A alopecia areata é uma doença que atinge igualmente homens e mulheres, caracterizando-se pela queda repentina dos pêlos nas áreas afetadas, sem alteração da superfície cutânea.
A causa não é conhecida. Entre as possíveis, cita-se a predisposição genética que seria estimulada por fatores desencadeantes, como o estresse emocional e fenômenos auto-imunes.
Manifestações clínicas
A doença se caracteriza pela queda repentina dos pêlos formando picadas circulares de alopecia (“pelada”), sem sinais de inflamação da pele no local. Pode atingir couro cabeludo e também outras regiões como a área de barba, supercílios, cílios ou qualquer outra região pilosa.
Pode ter remissão espontânea ou tornar-se crônica, com o surgimento de novas lesões e evolução para alopecia total, que atinge todo o couro cabeludo. Estes casos são de difícil controle.
Geralmente, a pessoa não tem nenhum outro sintoma. A repilação pode ocorrer totalmente em semanas ou meses e, algumas vezes, os pêlos nascem brancos para depois repigmentarem. É comum ocorrer a recidiva (retorno) das lesões.
Tratamento
São vários os tratamentos utilizados na alopércia areata e a característica clínica de cada caso é que determinará qual deles deve ser utilizado. As medições utilizadas podem ser de uso local ou sistêmico e a duração do tratamento vai depender de resposta de cada paciente.